Foto: Deputado Federal Luiz Couto, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (à esquerda), lê trecho do livro O Alimento da Alma, que contém orações e meditações bahá'ís; ao centro, o Dr. Perly Cipriano, Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, representa o Ministro Paulo Vanucchi; e o bahá'í Iradj Roberto Eghrari (à direita), representa a Ágere - Cooperação em Advocacy, entidade convocadora do seminário, e o Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos, entidade apoiadora da iniciativa.
Sociedade brasileira propõe a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa.
O pedido foi entregue ao Deputado Luiz Couto, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, na manhã do dia 27 de abril de 2007, quando ele participava da mesa de abertura do Seminário em comemoração aos 25 anos da Declaração das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação com base em Crença e Religião, realizado pela ONG Ágere - Cooperação em Advocacy e pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República -SEDH. O Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos - FNEDH, do qual a Comunidade Bahá'í do Brasíl é membro-fundador, foi uma das entidades que apoiaram a realização do evento. Na foto, encontram-se o Dr. Perly Cipriano, Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, representante do Ministro Paulo Vanucchi (à direita) e o bahá'í Iradj Roberto Eghrari (ao centro), gerente executivo da Ágere e atual presidente do FNEDH.
Durante a mesa de abertura, o Reverendo Elias Andrade, representante da Iniciativa das Religiões Reunidas - URI, falou da importância de se tratar este assunto com uma visão de diversidade e respeito. Também fizeram pronunciamentos na mesa de abertura o ex-deputado federal Eduardo Jorge, que atualmente ocupa a pasta de meio ambiente da Prefeitura de São Paulo; e o Dr. José Gregory, ex-secretário de Direitos Humanos e ex-Ministro da Justiça do governo FHC, atualmente presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo. Ambos são amplamente reconhecidos por sua luta pela promoção da liberdade religiosa como sendo um dos principais caminhos para a cultura de paz. O Dr. Perly Cipriano apresentou um panorama geral das ações do Governo Federal para a construção de uma sociedade em que todos os credos possam coexistir sem intolerância, com respeito e amizade.
Em seguida, a Professora Lia Diskin fez uma brilhante apresentação sobre o porquê da necessidade de uma declaração sobre liberdade religiosa no Brasil na atualidade. Ela ressaltou que, independentemente da corrente religiosa que se adote, a regra de ouro das religiões traz sempre a noção de que só se deve fazer a outrem aquilo que se deseja para si mesmo. E ressaltou a natureza essencial da religiosidade, que é trazer aos seres humanos a compreensão de que há algo maior do que o que se pode controlar e ver no mundo material - algo que necessita ser respeitado tanto na religião da própria pessoa quanto na daqueles que creem em outras fés.
Ao final do seminário, foram exibidos dois vídeos: um elaborado pela SEDH sobre diversidade religiosa e direitos humanos; e outro, especialmente produzido para o seminário, com depoimentos de representantes de diversas religiões presentes no Brasil.
Além da criação da Frente Parlamentar, os participantes do seminário propuseram ainda o estabelecimento de espaços permanentes da sociedade civil em que o tema da liberdade religiosa possa ser debatido.
Para o seminário foram impressos 20 mil exemplares de uma cartilha contendo uma versão em Português do Brasil da Declaração. A organização do evento informou que estará recebendo até o dia 15 de maio materiais produzidos pelas entidades e representações religiosas sobre o tema da liberdade de crença e religião, que serão então compilados e reproduzidos em CD-Rom para ampla distribuição.
Sociedade brasileira propõe a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa.
O pedido foi entregue ao Deputado Luiz Couto, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, na manhã do dia 27 de abril de 2007, quando ele participava da mesa de abertura do Seminário em comemoração aos 25 anos da Declaração das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação com base em Crença e Religião, realizado pela ONG Ágere - Cooperação em Advocacy e pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República -SEDH. O Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos - FNEDH, do qual a Comunidade Bahá'í do Brasíl é membro-fundador, foi uma das entidades que apoiaram a realização do evento. Na foto, encontram-se o Dr. Perly Cipriano, Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, representante do Ministro Paulo Vanucchi (à direita) e o bahá'í Iradj Roberto Eghrari (ao centro), gerente executivo da Ágere e atual presidente do FNEDH.
Durante a mesa de abertura, o Reverendo Elias Andrade, representante da Iniciativa das Religiões Reunidas - URI, falou da importância de se tratar este assunto com uma visão de diversidade e respeito. Também fizeram pronunciamentos na mesa de abertura o ex-deputado federal Eduardo Jorge, que atualmente ocupa a pasta de meio ambiente da Prefeitura de São Paulo; e o Dr. José Gregory, ex-secretário de Direitos Humanos e ex-Ministro da Justiça do governo FHC, atualmente presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo. Ambos são amplamente reconhecidos por sua luta pela promoção da liberdade religiosa como sendo um dos principais caminhos para a cultura de paz. O Dr. Perly Cipriano apresentou um panorama geral das ações do Governo Federal para a construção de uma sociedade em que todos os credos possam coexistir sem intolerância, com respeito e amizade.
Em seguida, a Professora Lia Diskin fez uma brilhante apresentação sobre o porquê da necessidade de uma declaração sobre liberdade religiosa no Brasil na atualidade. Ela ressaltou que, independentemente da corrente religiosa que se adote, a regra de ouro das religiões traz sempre a noção de que só se deve fazer a outrem aquilo que se deseja para si mesmo. E ressaltou a natureza essencial da religiosidade, que é trazer aos seres humanos a compreensão de que há algo maior do que o que se pode controlar e ver no mundo material - algo que necessita ser respeitado tanto na religião da própria pessoa quanto na daqueles que creem em outras fés.Ao final do seminário, foram exibidos dois vídeos: um elaborado pela SEDH sobre diversidade religiosa e direitos humanos; e outro, especialmente produzido para o seminário, com depoimentos de representantes de diversas religiões presentes no Brasil.
Além da criação da Frente Parlamentar, os participantes do seminário propuseram ainda o estabelecimento de espaços permanentes da sociedade civil em que o tema da liberdade religiosa possa ser debatido.
Para o seminário foram impressos 20 mil exemplares de uma cartilha contendo uma versão em Português do Brasil da Declaração. A organização do evento informou que estará recebendo até o dia 15 de maio materiais produzidos pelas entidades e representações religiosas sobre o tema da liberdade de crença e religião, que serão então compilados e reproduzidos em CD-Rom para ampla distribuição.
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